Em acordo de colaboração com a Operação Lava Jato,
representantes do banco Schahin afirmaram que o apoio do ex-presidente Lula foi
fundamental para que o grupo empresarial conseguisse um contrato bilionário com
a Petrobras em 2007. Segundo eles, o contrato foi em troca do perdão de uma
dívida milionária que o PT tinha com o banco. Um dos acionistas do grupo, Salim
Schahin relatou o episódio a procuradores da força-tarefa. Segundo ele, o
pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente, mencionou Lula a
executivos do grupo durante as negociações, com o intuito de livrar o PT da
dívida. Nos relatórios de membros do grupo também consta que as negociações
ocorreram no fim de 2006, depois de o petista se reeleger presidente. No início
de 2007, a construtora que pertence ao grupo celebrou contrato de R$ 1,6 bilhão
com a Petrobras para operar um navio-sonda.
Os representantes do grupo Schahin, que participaram das negociações, ainda
disseram que os acionistas não tiveram contato com o petista, mas que
consideraram suficiente a palavra de Bumlai de que Lula daria o aval sobre o
contrato com a estatal. Foto: Divulgação
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