Os juristas Hélio
Bicudo e Miguel Reale Júnior decidiram refazer o pedido de abertura de processo
de impeachment contra Dilma Rousseff. A nova petição incluirá a denúncia do
Ministério Público de Contas de que o governo Dilma repetiu em 2015 a prática
das “pedaladas fiscais”. Usou bancos públicos para pagar despesas que seriam do
Tesouro Nacional. Lançou mão de R$ 40,2 bilhões do BNDES, Banco do Brasil,
Caixa Econômica Federal e FGTS como se dispusesse de um cheque especial.
Inicialmente, a oposição pretendia fazer o acréscimo por meio de um aditamento
subscrito pelos líderes dos partidos que se opõem ao governo. Mas preferiu
refazer o pedido para evitar questionamentos judiciais. Consultados, Bicudo e
Reale concordaram. Tenta-se evitar novos contratempos depois que liminares
concedidas por ministros do STF suspenderam os efeitos do rito de tramitação do
impeachment que havia sido fixado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Foto: Divulgação
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