Foto: Divulgação
A revelação de parte do
conteúdo dos depoimentos do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa numa série
de depoimentos iniciados semana passada, o ex-diretor apontou o envolvimento de
deputados e senadores, governadores e de pelo menos um ministro com os desvios
de dinheiro de contratos da estatal com grandes empresas. Costa denunciou pelo
menos 25 políticos vinculados a cinco partidos (PT, PMDB, PP, PR e PTB). A
maioria é de parlamentares federais em campanha pela reeleição. Outros ocupam
cargos executivos no governo federal e em governos estaduais. Os nomes citados na delação premiada: Edison Lobão, ministro das
Minas e Energia, PMDB, João Vaccari Neto, secretário nacional de finanças do
PT, Henrique Eduardo Alves, presidente da Câmara dos Deputados, PMDB, Renan
Calheiros, presidente do Senado, PMDB, Ciro Nogueira, senador e presidente
nacional do PP, Romero Jucá, senador do PMDB, Cândido Vaccarezza, deputado
federal do PT, João Pizzolatti, deputado federal do PT, Mario Negromonte,
ex-ministro das Cidades, PP, Sergio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro,
PMDB, Roseana Sarney, governadora do Maranhão, PMDB e Eduardo Campos,
ex-governador de Pernambuco, PSB – morto no mês passado em um acidente aéreo.
Na época em que era diretor da Petrobras Paulo Roberto conversava
frequentemente com o então presidente Lula, segundo contou à Polícia Federal.
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