Numa manobra casada entre PT
e PMDB, com o aval do Palácio do Planalto, o governo conseguiu sair das cordas
e ficar em posição confortável para impedir a criação da CPI da Petrobras.
Os
governistas pediram nesta terça-feira a anulação das investigações que tem
potencial para atingir a presidente Dilma Rousseff e, ao mesmo tempo,
propuseram uma apuração com potencial para desgastar os principais adversários
na sucessão presidencial: Aécio Neves, do PSDB, e Eduardo Campos, do PSB. O
destino das investigações sobre a estatal deve ser definido amanhã pelo
presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que tem interesses pessoais em
barrar uma apuração sobre a Petrobras: ele é padrinho político de Sérgio
Machado, presidente desde 2003 da Transpetro, o braço de transporte e logística
da estatal.
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