O
presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou que a renúncia
do deputado José Genoino (PT-SP) ao mandato não impede que venha futuramente a
ter concedida a aposentadoria por invalidez. Ele observou que o deputado pediu
o benefício em setembro e, portanto, poderá obtê-lo caso a junta médica da
Câmara avalie futuramente sua situação de forma considerá-lo inválido. Com a renúncia, anunciada
nesta terça-feira, 3, o deputado petista evitou um processo de cassação. "Naquela
época, em setembro, ele já queria sua aposentadoria por invalidez. Como precisa
de 90 dias, vamos aguardar", afirmou Alves. Ele afirmou que ao se reunir a
Mesa não tinha "alegria" ao enfrentar o caso, tido como
"constrangedor". "Evidentemente não foi uma reunião que nos trouxesse
alegria, porque é um tema constrangedor para essa Casa a análise desse
procedimento", disse. Três deputados tinham votado pela abertura de
processo de cassação, Fábio Faria (PSD-RN), Simão Sessim (PP-RJ) e Márcio
Bittar (PSDB-AC), quando o vice-presidente da Casa, André Vargas (PT-PR),
interpelou Alves se ele manteria sua proposta também nesta direção. O
presidente da Câmara disse que defenderia sim a abertura do processo.
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