O
emprego do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu seria o de administrar a parte
de fabricação de piso de concreto, pelo qual receberá, caso aceite, 75% do
valor do salário mínimo. A remuneração seria bem menor do que os R$ 20 mil
oferecidos pelo hotel Saint Peter, em Brasília, com o qual Dirceu havia
assinado contrato e pleiteava na Justiça o direito de sair durante o dia para
trabalhar fora da prisão –ele desistiu do trabalho. De acordo com reportagens do Jornal Nacional, um dos sócios
do hotel, Paulo Masci de Abreu - irmão do presidente nacional do PTN José Masci de Abreu -, seria apenas um sócio minoritário do
Saint Peter. Ele tem uma cota no valor de R$ 1, de acordo com o contrato social
da empresa. Outras cotas, no valor de R$ 499 mil, pertencem à uma empresa
estrangeira, chamada Truston International Inc, que fica no Panamá. O
presidente da Truston, por sua vez, é Jose Eugenio Silva Ritter, que mora em
uma área pobre do Panamá e trabalha como auxiliar em um escritório de
advocacia. O episódio foi suficiente para levantar suspeitas sobre os motivos
da contratação de José Dirceu.
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