Senador Roberto Requião |
O senador Roberto Requião (PMDB-PR) subiu há pouco à tribuna para se defender dos “ataques” virtuais que têm recebido de todo o Brasil desde ontem (segunda, 25), quando tomou à força o gravador de um repórter em plenário e, não satisfeito, apagou todo o conteúdo do cartão de memória, em que ficam gravadas as entrevistas – em flagrante caso de destempero, apropriação indébita de bem particular e violação de liberdade de imprensa. Em pouco menos de 10 minutos de discurso, Requião não recuou de sua atitude, reafirmou que não devolveria o material deletado e disse que foi vítima de “bullying público”.
“Entendi que não era mais uma entrevista, que havia nas perguntas doses de provocação, ao estilo CQC [Rede Bandeirantes] ou Pânico [Rede TV!]. O repórter queria como que me extorquir respostas, não para esclarecer o tema, mas para acuar o entrevistado, ao modelo desses programas que citei”, disse Requião, em resposta ao aparte do senador Eduardo Suplicy (PT-SP). “Fui alvo de uma provocação programada e reagi com irritação. Algumas vezes, senador Suplicy, a indignação é santa, e nós temos de pôr um fim a esse bullying público que todos sofremos pelo simples fato de, ganhando uma eleição, assumirmos um mandato público.”
Por Fábio Góis.
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